Na medida em que falamos da
Mãe de Deus nos reportamos a uma mulher que teve um papel especial em nossa história
de fé, pois ela deu total acolhimento à Palavra de Deus, de modo que Esta se
tornasse carne. Por isso, Maria é considerada como um modelo de educação na fé.
É a mãe que ouve, guarda e frutifica a Palavra.
Talvez o nosso maior desafio
seja escutar, pois hoje a sociedade é demasiadamente barulhenta e apressada o
que torna difícil ouvir-se a si mesmo e ao outro. O bom aprendiz, no entanto, é
aquele que sabe ouvir, por isso, é preciso contemplar a voz interior que é a
voz da própria vida, através do cultivo da meditação pois elas constituem o
primeiro passo para o auto equilíbrio. Consiste em um processo realizado “a
partir de dentro”, de renovação da própria humanidade e renascimento interior.
A mãe de Deus e nossa, nos
ensina a escutar, a cuidar da vida e da fé, na medida em que zela que todos
tenham a maturidade humana e da plenitude de Cristo. Trata-se de uma presença
feminina que inspira cuidados, constrói ambientes de amor, bondade, afeto,
respeito e proteção a vida. Uma presença que torna presentes os traços
maternais de Deus, os quais despertam em nós ternura e fé. É ela que nos ensina
a sermos obedientes a seu filho, assim como fez nas Bodas de Canaã ao proferir
suas palavras aos servidores da festa, “fazei tudo o que Ele vos disser”.
Que ela sempre nos mostre
seu Filho, objetivo e centro de nossa fé e a cada dia nos coloque mais perto
d’Ele a fim de possamos contemplar seus mistérios e frutifica-los em nossa
vida.
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