quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cresce o número de comunidade, paróquias assim como de sacedotes e diáconos permanentes no Brasil!



O novo Anuário Católico de 2012 que acaba de ser lançado pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (CERIS), tem registrado mudanças na configuração da Igreja no Brasil.
Entre outros dados, relata-se um aumento do número de paróquias, dioceses, bem como também o significativo aumento no número de sacerdotes e diáconos permanentes.
A relação entre presbítero por habitante que mede a capacidade de atendimento a população católica do Brasil diminuiu, confirmando a presença da Igreja em todos os municípios brasileiros. Assim, as necessidades de conversão pastoral apontadas pela Conferência de Aparecida parecem encontrar respostas positivas. Dentre as mudanças que o Censo revela, nas suas diversas vertentes, chamadas aqui de evolução da Igreja no Brasil, estão contempladas, por exemplo: 

-A evolução do número de paróquias por regional da CNBB (1940-2010) e a média de crescimento anual destas neste período; 
-A evolução do número de circunscrições eclesiásticas (1991-2010); 
-A evolução do número de diáconos permanentes neste mesmo período; 
 -A evolução do número de presbíteros brasileiros e estrangeiros (1970-2010); 
 -A estagnação do número de religiosas,  incluindo professas, noviças e professas egressas; 
-A evolução do número de presbítero por habitantes (1970-2010); 
-A relação entre habitantes por presbítero (1970-2010) e o percentual da evolução destes indicadores nos anos de 1990 a 2010, entre outros dados. 

Esta amostragem do CERIS contesta, por um lado, teorias como a da secularização e a do enfraquecimento da Igreja Católica, que perde fiéis para outras denominações religiosas, ou mesmo para o ateísmo, como algumas pesquisas censitárias apontam. E por outro, reforça a tese de Zygmunt Bauman de que a busca pela comunidade religiosa, a Igreja ou a vida sacerdotal, é a busca por segurança em um mundo de insegguranças.

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